E eu fiquei com mania de contar os passos, só pra ver quantos eu gastava pra chegar do outro lado, fiquei com mania de sorrir pro nada, na esperança de encontrar felicidade,
Eu comecei a gostar de coisas que não gostava, de viver o incerto, de correr o risco,
De tantas idas e vindas, restou a vontade de ir, de seguir em frente, restou um espírito aventureiro que você brotou em mim, se eu to aqui pulando do penhasco a culpa é sua, a culpa é toda sua, mais pular de vez em quando nem é tão ruim assim, vale mais pela adrenalina, eu sinto o vento rasgando meu rosto, entrando pelos poros, invadindo minha alma e varrendo tudo de ruim, deixando a paisagem limpa, deixando a paisagem mais amiga. Depois de tudo eu fiquei com a mania de reparar nos detalhes, de procurar motivos pra me arriscar pelo bosque, pelo desconhecido, mais ainda, eu gostei de ter essas manias, e gostei porque elas preencheram o vazio que eu tinha dentro do peito, que uma vez já foi de mármore pra que hoje fosse preenchido com amor.
ps: Confesso que tudo o que eu mais desejei foi que não acabasse tão frio e tão úmido, que não me desse náusea no estômago.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário